Neste artigo vou te contar como é o Quake Lisboa, o novo museu imersivo e sensorial que nos coloca bem perto da história do terremoto de 1755 que destruiu uma parte expressiva da cidade.
Esse é um tema que eu e o Rafa temos enorme curiosidade. Saber mais sobre o Terremoto de Lisboa de 1755 também nos ajuda a entender a cidade nos dias de hoje – quando vemos enorme beleza em suas ruas e edifícios da Baixa.
Como chegar ao Quake Lisboa
Chegar até o museu é bem fácil. O Quake fica localizado no bairro de Belém, ao lado do Museu dos Coches e bem perto do MAAT.
A partir da Praça do Comércio, você poderá usar o elétrico 15 sentido Algés e descer na parada “Altinho MAAT” ou “Belém”.
Uma outra opção é, a partir da estação Cais do Sodré, usar o trem sentido Cascais e descer na parada “Belém”.
Como comprar o ingresso do Quake
O ingresso para o Quake é vendido pela internet. É necessário escolher o dia e o horário da visita.
Depois, é só chegar no museu com 15 minutos de antecedência para fazer o check-in na recepção e pegar a pulseira de acesso para participar da experiência.
O que é a pulseira inteligente do Quake
Ao longo de toda experiência você estará com uma pulseira RFID (Radio-frequency identification).
Este é um dispositivo inteligente que você poderá passar nos locais indicados ao longo de todo o percurso para receber diretamente em seu e-mail mais informações sobre aquela sala ou sobre os temas em que queira se aprofundar.
Como é a visita ao Quake Lisboa
Na nossa visita fomos acompanhados pela Maria Marques, uma das fundadoras do Quake Lisboa, e também pelo historiador André Canhoto. Eles nos contaram mais sobre os bastidores dessa nova atração da cidade.
A experiência é dividida em 3 pisos. Ao longo de 1 hora e meia passamos por 10 salas diferentes que formam um percurso sensorial.
O Quake nos mostra como era a Lisboa que desapareceu com a tragédia, o impacto do terremoto e também a cidade que nasceu das cinzas – essa Lisboa mais moderna que vemos até os dias de hoje no centro histórico.
Ao longo de todo o passeio somos estimulados por projeções de vídeo, áudios, jogos, simuladores, réplicas de espaços da cidade e até aromas.
Seguimos um percurso já definido guiado por personagens que podemos ouvir nos fones distribuídos pelas salas. Eles conduzem uma história e, aqui, também descobrimos curiosidades sobre essa Lisboa do século 18.
O terremoto de 1755 destruiu toda a área do que hoje conhecemos como a Baixa da cidade. Foi, sim, por sua força, mas foi arrasador principalmente por ter sido seguido de um tsunami e por grandes incêndios que duraram muitos dias.
No Quake é como se entrássemos em uma viagem no tempo para reviver esse trágico 1º de novembro de 1755 e absorver tudo isso.
Temos a chance de conhecer mais da Lisboa que desapareceu com o desastre, os hábitos da população da época, o comércio nas ruas e sua geografia tão diferente, com ruas sinuosas, arcos e o relevo.
Muitos brasileiros que visitam Lisboa não sabem nem que aconteceu esse terremoto por aqui. Mas conhecer esse tema faz toda diferença para entender a Lisboa de hoje.
Para criar essa experiência, percebemos que houve uma preocupação com o rigor científico e histórico.
A Maria Marques nos contou que eles tiveram o apoio de universidades e museus, além de especialistas em sismos, professores e pesquisadores da história de Lisboa.
Há uma sala, por exemplo, em que podemos conhecer todo o planejamento feito após o terremoto para a construção da Baixa de Lisboa e, principalmente, os desafios urbanísticos para a época.
O objetivo do Quake também é chamar a atenção para a proteção das pessoas e das cidades frente a tragédias naturais.
A visita termina na loja do museu. Particularmente, a gente adora as lojas de museus e gosta de recomendar por ter sempre opções de lembranças genuínas e diferentes da cidade.
Encontramos itens básicos para um kit de sobrevivência, mas também livros, porta copos, marcadores e outros suvenires com as cores do museu.
Se você tem paixão por Lisboa, assim como a gente, essa aventura imersiva é uma grande experiência!
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