São muitos os sites e guias turísticos que indicam os melhores programas e atrações para aproveitar Lisboa. Mas uma coisa que também precisa ser dita é o que NÃO fazer e como escapar das armadilhas. Fizemos uma lista humorada para que você se lembre dessas dicas durante a sua passagem pela cidade!

10 coisas que você NÃO deve fazer em Lisboa!

1. NÃO dispense os doces portugueses, principalmente o Pastel de Belém

Ir a Lisboa e não provar o autêntico Pastel de Belém é como não ter visitado a cidade. A essência desse doce conventual tem uma ligação direta com a capital. A receita nasceu no Mosteiro dos Jerónimos e, com a extinção das ordens religiosas na primeira metade do século XIX, foi passada para uma pequena loja ao lado, hoje conhecida como Pastéis de Belém. Por isso é que chamam aqueles pastéis como os “originais”, desde 1837.

Entretanto, se você quiser ir mais a fundo nesse símbolo português, aproveite também para pedir mais alguns pastéis de nata em outros cafés ao longo do seu passeio. Entre os nossos favoritos estão o da Manteigaria, no Chiado, e o da Pastelaria Versailles, nas Avenidas Novas. Assim, você certamente vai conseguir entender a razão deles serem tão queridos não somente pelos turistas, mas também pela população local.

Veja também doces portugueses que você PRECISA experimentar

2. NÃO coma em redes de fast food

Portugal é muito famoso por seu paladar. A gastronomia portuguesa é farta, deliciosa e bem em conta. Optar por um restaurante fast food durante a sua passagem pela capital país, diante de tantas boas ofertas, é quase uma ofensa aos portugueses.

Se você está com pressa e quer comer alguma coisinha rapidamente, há opções locais que podem substituir perfeitamente o McDonald’s ou o Burger King. Dá uma olhada nesse artigo que escrevemos sobre comer barato em Lisboa para o Ducs Amsterdam!

Onde comer em Lisboa: ótimos restaurantes e cafés no centro histórico

3. NÃO alugue um carro para conhecer Lisboa

Lisboa é uma cidade pequena e seu transporte público funciona bem. De metro você, praticamente, consegue percorrer os principais pontos turísticos da cidade – exceto Belém.

No centro histórico especificamente, há ruas muito estreitas e outras que nem mesmo podem ter o trânsito de carros. Além do mais, o estacionamento na rua geralmente é pago e o combustível não é tão barato.

Portanto, não há motivos para alugar um carro para andar pela capital, a não ser que você ou um de seus acompanhantes tenha mobilidade reduzida – visto que Lisboa, infelizmente, não é uma cidade acessível.

4. NÃO atravesse a rua fora da faixa de pedestres

O pedestre tem prioridade, desde que atravesse na faixa (chamada de “passadeira”). Se você for atravessar a rua em um local que não tem semáforo, aguarde na calçada, junto a faixa. Você vai perceber que rapidamente os motoristas vão parar para que você passe. Longe dela, ninguém te dá a vez (e com razão).

5. NÃO use sapatos de salto alto

Sabe as calçadas portuguesas? Então, elas podem se tornar um perigo para quem gosta de salto alto. Para andar em Lisboa, escolha um calçado confortável e que ofereça segurança. O piso é bastante irregular e escorregadio, além das ladeiras serem muitas.

6. NÃO passe reto por um mirante

Lisboa é chamada de “a cidade das 7 colinas”, e não por acaso. São 7 os principais morros que compõem o centro da capital e, perto do topo de cada um deles, há deslumbrantes mirantes (chamados de “miradouros”).

Não deixe de passar alguns bons minutos apreciando a bela vista que eles oferecem. Com vinho, para um piquenique ou desfrutando do pôr-do-sol, melhor ainda!

7. NÃO vá embora sem experimentar um bom bacalhau

Voltando a justificativa do tópico 2, além de evitar o fast food, experimentar uma boa receita de bacalhau é fundamental. Não são poucas as pessoas que já ouvi dizer que não gostavam muito de bacalhau, mas que em Portugal mudaram de opinião e provaram pratos fantásticos. Os portugueses até dizem que há 365 receitas de bacalhau, uma para cada dia do ano.

Dicas de restaurantes para comer bom bacalhau em Lisboa

Bacalhau com natas, bacalhau à lagareiro, pataniscas de bacalhau, bacalhau a minhota, bacalhau à Brás, bacalhau na brasa, bacalhau à Gomes de Sá, açorda de bacalhau… Enfim, poderia passar o resto do dia enumerando aqui os muitos pratos que você vai encontrar durante a viagem. Escolha ao menos um e seja feliz!

Leve um suvenir inesquecível de sua viagem a Portugal

8. NÃO entre no elétrico 28 na hora do rush

Um dos passeios imperdíveis da capital pode se tornar um dos mais chatos da viagem, se for feito no horário de pico (ou na “hora de ponta”, como os portugueses chamam). O elétrico 28 faz um dos caminhos mais tradicionais do centro histórico – passando perto do Castelo de São Jorge, por exemplo, e seu percurso é também famoso na vida de nomes portugueses como Fernando Pessoa.

Entretanto, por ser bem turístico, há sempre bate-carteiras à solta e, nos horários em que ele fica mais cheio, a probabilidade de um desses entrar em ação é maior – temos um post com dicas de segurança que você deve ter em Portugal. Fora que, com o aperta-aperta, você não vai aproveitar o belo caminho e a experiência de andar em um transporte tão antigo.

Portanto, vá andar de elétrico no início da manhã ou somente à noite, quando o fluxo de pessoas é menor e você poderá aproveitar o percurso vendo Lisboa passar em sua janelinha.

O metrô é uma das melhores formas de se locomover em Lisboa. Veja como usá-lo!

9. NÃO peça informações sem antes dizer um “Olá, bom dia!”

Os portugueses são muito gentis para dar informações. Entretanto, para que essa comunicação aconteça de forma saudável, não deixe de cumprimentá-lo antes de dizer o que precisa. Dizer logo um “Oi, por favor” não é sinal de respeito, muito pelo contrário. Comece com um “Olá, bom dia. Por favor, o senhor pode me ajudar?” e você verá a diferença. 

10. NÃO espere ser atendido sem antes verificar se há retirada de senhas

Em Lisboa, é muito comum os serviços terem uma máquina que solta senhas para o atendimento. Essa é a primeira coisa que você deve identificar quando for aos Correios, ao supermercado, a padaria ou a farmácia, por exemplo.