Você sabia que Portugal já foi representado ao longo da história da Bienal por mais de duzentos artistas?

A Bienal de São Paulo abre as portas ao público hoje. A mostra de arte contemporânea, que chega a sua 31ª edição, vai discutir o tema “Como falar de coisas que não existem” por meio de 250 obras de mais de 100 artistas. Entre esses artistas está o português Bruno Pacheco, que atualmente vive entre Lisboa e Londres. Paralelamente ao evento, o Consulado Geral de Portugal em São Paulo também abre suas portas para mostrar a importância dos artistas portugueses que já passaram pelo famoso pavilhão do Ibirapuera ao longo de todos esses anos.

Projeto Meeting Point [Ponto de encontro]

As imagens de Meeting Point [Ponto de Encontro], ao nos posicionarem à parte de reuniões, como voyeurs, fazem-nos pensar a natureza dos coletivos e as formas de participação e visibilidade que eles têm tomado no espaço urbano. No contexto da instabilidade econômica e sociopolítica que tem marcado o início do século XXI, os coletivos têm modos de mobilização distintos daqueles que formaram o imaginário das “revoluções” dos séculos anteriores. Uma natureza fragmentada e aleatória dos coletivos é transmitida por Bruno Pacheco através de uma remissão contínua dos trabalhos que apresenta na Bienal, implicando os olhares do público no jogo da montagem.

* Com informações do British Council

Sobre Bruno Pacheco

Vive e trabalha em Lisboa e Londres. Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Bacharelado (1996-1999) e Mestrado em Belas-Artes (2003-2005) no Goldsmith College (Londres). Foi o vencedor da 8ª Edição do Prêmio União Latina (2004). Das várias exposições individuais realizadas em Galerias e Instituições, destacam-se Slow Motion Project, ESTGAD, Caldas da Rainha; Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Culturgest, Lisboa e Porto; Hollybush Gardens, Londres; Espaço Chiado 8, Lisboa e Casa das Histórias Paula Rêgo, Cascais. Participou na Sigma – Biennale Europea di Arti Visive, Centro d´Arte Moderna e Contemporanea della Spezia, La Spezia (2004) e na Beijing Biennale, National Art Museum of China, Pequim (2008). Está representado com obras nas coleções da Caixa Geral de Depósitos, CAM-FCG, António Cachola, PLMJ, entre outras.

* Com informações do Museu de Arte Contemporânea do Chiado

Artistas portugueses na história da Bienal

Para refletir sobre a presença dos mais de duzentos artistas portugueses nas sucessivas bienais de São Paulo, o Consulado Geral de Portugal em São Paulo recebe a exposição, em formato experimental, “Cartas de São Paulo – uma história da presença Portuguesa na Bienal de São Paulo”. Este conjunto de participações e as centenas de obras nele implicadas, não só corporiza uma história da arte portuguesa, aquela que Portugal soube projetar e que o público brasileiro pôde construir ao longo dos anos, mas também ilumina as nuances históricas, políticas, institucionais e culturais que determinaram essas escolhas e trocas. A mostra parte de uma pesquisa de doutorado em processo e integra documentos e conteúdos provenientes do arquivo histórico Wanda Swevo e da Biblioteca de Arte da Gulbenkian, assim como uma obra site-specific, da artista portuguesa Mafalda Santos, que interpreta e materializa essa história.

* Com informações do Consulado Geral de Portugal em São Paulo

Programe-se!

31ª Bienal de São Paulo
Pavilhão da Bienal
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, parque do Ibirapuera
De 6 de setembro a 7 de dezembro de 2014
Terça, quinta, sexta, domingo e feriados: das 9h às 19h; quarta e sábado: das 9h às 22h; fechado às segundas
Entrada gratuita

Cartas de São Paulo – uma história da presença Portuguesa na Bienal de São Paulo
Curadoria Ligia Afonso e Isabella Lenzi
Consulado Geral de Portugal em São Paulo
Rua Canadá, 324 – Jardim América, São Paulo – Brasil
De 8 de setembro a 5 de dezembro de 2014
Segunda a sábado das 12 às 17h
Visitas guiadas com agendamento
Entrada gratuita

Viaje a Portugal com tudo organizado

Sou jornalista especializada em cultura e tenho 42 anos. Lisboa é o meu lugar no mundo. Os meus pais são portugueses imigrados no Brasil. Depois de fazer o caminho inverso deles, me tornado também imigrante, assumi como missão do Cultuga diminuir a distância que separa o Brasil de Portugal.

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